quinta-feira, 28 de julho de 2011

ódio, amor. sempre de mãos dadas.

Sinto um aperto enorme no meu coração toda vez que vejo uma foto sua. Eu sei que ainda te amo, e isso dói tanto! Tenho vontade de chegar, olhar nos teus olhos e dizer tudo isso que está engasgado aqui. Mas pra quê? Pra você dar de ombros e dizer que um dia vai ficar tudo bem? Pra você rir de mim, como sempre faz? Pra você dizer que me ama e me iludir com mentiras de novo, de novo e de novo? Não. Se for pra ser assim, prefiro ficar calada e engasgada. Eu te odeio. Eu te amo. Eu não sei o que sinto em relação a você. Só sei que é uma coisa tão forte, que eu chego a me contorcer de dor se penso em você demais! Eu quero esquecer, mas não consigo. Me sinto tão inutil, sabia? Não pelo fato de não conseguir te esquecer. Mas eu não consegui conquistar você. Não consegui fazer você olhar pra mim como eu olho pra você. Não consegui nem um 'eu te amo, tani' sincero. E não venha me dizer que os que você me disse foram sinceros, porque eu sei que é mentira! Você já conseguiu o que queria comigo. Já me usou, já me humilhou... Agora, porque fica perguntando por mim pras minhas amigas? Pra quê? O que  mais você quer? Meu coração? Minha alma? Você já os tem! Eles já são seus, a partir do momento em que você disse 'oi' pra mim. A partir do momento que olhei em seus olhos, a partir da hora que você tocou minha bochecha, que ficava rosada a cada sorriso que você dirigia a mim. Eu era tão ingênua! Não posso dizer que também não errei com você, porque sei que errei. E já te pedi desculpas. Sei que você já pediu desculpas pra mim também. Mas um pedido de desculpas, tem que vir do fundo do coração. Eis a questão: você teria mesmo um coração? E se você tiver um coração, aposto que é de pedra, não de gelatina, igual o meu.
Você me machucou tanto... Mas eu ainda amo você. Isso é tão frustrante!

Te amo, te amo, te amo. Sei que isso ainda não basta pra você, mas tudo bem.
Não preciso dizer pra quem é. Você sabe que é pra você.
-up-

segunda-feira, 25 de julho de 2011

sou tudo. sou nada. apenas sou eu.

Eu não sei ao certo o que seria minha vida. Às vezes parece um conto de fadas, às vezes parece um filme de terror que nunca acaba. Às vezes pareço uma adolescente rebelde que quer acabar com a vida de todo mundo. Às vezes pareço uma nerd fofa, que não quer confusões e é a mais amada da família. Mas sempre, sempre eu sou do contra. Eu nunca estou no exato perfil que todos querem. Eu nunca sento certo, eu nunca faço nada certo, tudo é culpa minha, se uma bomba cair do céu, fui eu. Mas eu não me importo. Quem disse que eu vou mudar por causa deles? Quem disse que eu vou sentar certinho, falar baixinho e brincar com meu primo de 10 anos só porque eles querem? Todos disseram. Mas eu não vou fazer. Se um dia eu fizer alguma coisa, é porque EU quero, não porque me mandaram fazer. E eles pensam que só porque sou assim, diferente, eu não posso amar, não posso ter sentimentos. Ai por isso eles jogam as coisas na minha cara. Muito bem. Palmas pra eles. Eu me ferro aqui, sozinha com meus sentimentos. Com meu coração quebrado. Que aliás, não é só minha família que o quebra.
Ah, o amor! O doce momento da adolescência. Doce? Só se for pra você. Pra mim, dói. E isso já resultou em ódio, em vontade de matá-lo, em vontade de me matar. É isso que dá, você se apaixonar por uma pessoa que só fica com você pra te humilhar. Ele pediu perdão. Ele disse que tava com saudade. Não sei o que faço. Um lado meu o ama, o outro quer que ele morra com a maior dor possível. Mas eu não sei ao certo, se o amo, se o odeio. Não sei se o perdoo. Não sei se digo "eu te amo" mais uma vez. Eu sei que não seria racional fazê-lo, mas desde quando eu sigo padrões? Desde nunca.
Acho que preciso de ajuda. Acho que não. Eu não sei ao certo, já disse isso. Essa sou eu. Essa é minha vida. Essas são minhas dores. E isso só muda quando o tempo passar.